quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Introdução – Livro do Profeta Malaquias

malaquais blog por Rev. Jocarli A. G. Junior

Os judeus tinham retornado do cativeiro na distante Babilônia para Jerusalém. O novo templo havia sido reconstruído sob a liderança de Zorobabel. A vida em Israel parecia boa e sem nenhuma complicação grave. Não havia grandes catástrofes nem a possibilidade de guerras no horizonte. Na verdade, ninguém era muito rico, mas economicamente eles sobreviviam. Embora os judeus ainda estivessem sob a dominação estrangeira dos persas (1.8), pelo menos eles estavam de volta à terra prometida. Tudo parecia muito bem. Mas, esse era o problema! Deus conhece o seu povo e sabia que algo estava errado. Havia um templo, havia adoração, havia ajuntamento, e também, uma frieza espiritual.

“Sentença pronunciada pelo SENHOR contra Israel, por intermédio de Malaquias” (Ml 1.1) – O profeta Malaquias, em meio a essa aparente calma estava com o coração profundamente agitado. Sua tarefa era muito difícil e o seu dever um grande fardo. A palavra traduzida como “sentença” no versículo 1 vem de uma raiz hebraica que significa “suportar um fardo”.[1] O coração do profeta estava sobrecarregado. Deus tinha dado um fardo a Malaquias.[2] A palavra do Senhor é chamada frequentemente de fardo no Antigo Testamento, porque é tão espessa, rica e carregada de verdade.

Malaquias não começa sua mensagem dizendo: “eu tenho pensado em algumas coisas e gostaria de compartilhar com vocês”. Ele não disse: “Parece-me...” ou “Acho que vocês precisam ouvir isso...”. Pelo contrário, sua mensagem foi dada pelo próprio Senhor, e era um peso para o profeta.[3] A única maneira de o profeta encontrar alívio era pregando fielmente a mensagem de Deus. As pessoas podem não gostar, mas elas precisam ouvir o que Deus tem a dizer.

O pregador precisa entender que a Palavra de Deus não é a sua palavra.[4] Praedicatio Verbi Dei Verbum Dei Est – A pregação da Palavra de Deus é a Palavra de Deus. O pregador é apenas o mensageiro, e não o autor (εαγγελίζω). Ele é um semeador, não é a fonte (Mt 13.3, 19). Ele é um arauto, e não a autoridade (κηρύσσω). Ele é um mordomo, não o proprietário (Cl 1.25). Ele é o guia, não o autor (At 8.31). Ele é o servidor do alimento espiritual, não o chefe (João 21.15 e 17).[5]

“Sentença pronunciada pelo SENHOR contra Israel...” (Ml 1.1) – A expressão “pronunciada pelo Senhor” ou “Esta é a mensagem que o SENHOR Deus mandou” (NTLH), aparece frequentemente como uma introdução para uma profecia, para identificá-la como uma revelação de Deus que carrega sua autoridade.[6] O nome “Senhor” (Yahweh) é, naturalmente, o nome de Deus, que recorda a sua Aliança com Israel no Sinai. Uma vez que a palavra é dirigida a Israel, o fardo deste discurso diz respeito a problemas na relação de aliança entre Deus e Israel.

Assim, Malaquias aborda o problema da degeneração espiritual e da fossilização da fé. É um livro onde o povo de Deus é colocado no banco dos réus, onde Deus é o promotor e a acusação é a decadência espiritual do seu povo.

O Autor:

“Sentença pronunciada... por intermédio de Malaquias” (Ml 1.1) – Ninguém sabe ao certo quem foi Malaquias. Seu nome significa “meu mensageiro” ou “mensageiro do Senhor”. É interessante notar que a palavra “mensageiro” ocorre três vezes no livro (ver 2.7 e 3.1). No entanto, esta dificuldade em identificar quem era Malaquias nos lembra de uma das primeiras regras do serviço de Cristo. Pregadores e comunicadores cristãos não são destinados a atrair a atenção para si, mas para o seu Salvador e seu evangelho. Não é o homem que importa, mas a sua mensagem (2Co 4.5).[7] Ao permanecer anônimo, as pessoas não pensam sobre o profeta, mas sobre o que Deus tem a dizer.

Entretanto, a tradução grega, a Septuaginta, e a maioria dos comentaristas modernos sugerem que o livro foi escrito por um autor anônimo. Sob a alegação de que o nome de Malaquias significa “meu mensageiro” poderia ser, então, um título, e não um nome próprio. Para apoiar seu ponto de vista, estes comentaristas apontam, entre outras coisas: (1) A ausência de nome do pai de Malaquias, (2) A ausência do lugar de nascimento de Malaquias, e (3) O fato de que Zacarias 9.1 e 12.1; e Malaquias 1.1 (as três últimas “sentenças” nos profetas menores) compartilham o mesmo título, destacando-as, presumivelmente, como adições anônimas à coleção dos doze profetas menores.[8]

Embora o nome do pai de Malaquias não seja mencionado, também não é mencionado o nome do pai do profeta Obadias em seu livro. Não há também qualquer local de nascimento de vários profetas, incluindo Habacuque. Além disso, as três “sentenças” não podem ser consideradas separadamente dos outros Profetas Menores porque Zacarias 9.1-14.21 é uma parte integrante do Livro de Zacarias. Não obstante, ao considerar que Malaquias seja um título e não um nome próprio é preciso mudar o pronome “meu” (“meu mensageiro”) para o “seu” (“seu mensageiro”), uma mudança para a qual não há nenhuma evidência em hebraico.[9] Esse ponto de vista, porém, não é provável. Não temos outros exemplos desse tipo de expressão fazendo referência a um profeta cujo nome não é mencionado.[10] Portanto, o melhor é tratar Malaquias como um nome pessoal.

A Data:

Malaquias profetizou durante ou logo após o ministério de Neemias, mais provavelmente durante o período que Neemias voltou à Pérsia (433-424 a.C, cf. Ne 5.14; 13.6). Embora o livro não tenha data, isso é claro por três razões.

Em primeiro lugar, o livro descreve um período em que o templo de Jerusalém já havia sido reconstruído depois que os judeus haviam retornado da Babilônia.

Em segundo lugar, o livro nos diz que um governador persa estava governando os judeus (1.8). Isso indica o período pós-exílico.[11]

Em terceiro lugar, tanto Neemias quanto Esdras estavam envolvidos em conduzir os judeus de volta à sua terra natal e na reconstrução de Jerusalém durante o século V a.C. e há uma estreita correspondência entre a situação abordada por Malaquias, e a encontrada nos livros de Esdras e Neemias.

Malaquias pregou contra muitos dos mesmos pecados que Neemias: Corrupção do sacerdócio (Ml 1.6-2.9; Ne 13.7-9); casamento com mulheres pagãs (Ml 2.10-12; Ne 13.23-28); injustiças sociais (Ml 3.5; Ne 5.1-13); e a negligência quanto aos dízimos (Ml 3.8-10; Ne 13.10-14). Mas o tema geral, que abre o livro, é a indiferença do povo diante do grande amor de Deus por eles.

Além do mais, Malaquias foi o último dos profetas de Deus, antes dos 400 anos de silêncio, até que João Batista entrasse em cena como foi previsto por Malaquias (3.1). Ele termina o livro declarando: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias,  antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR; ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais,  para que eu não venha e fira a terra com maldição” (Ml 4.5-6).

Este foi o texto que os discípulos estavam pensando quando perguntaram a Jesus: “Mas os discípulos o interrogaram: Por que dizem, pois, os escribas ser necessário que Elias venha primeiro?” (Mt 17.10). Jesus respondeu por referência a João Batista. “Então, Jesus respondeu: De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas. Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles”. (Mt 1711-12; Cf Mt 11.11-15; 16.13-15, Mc 8.27-28; 9.11-13, Lc 1.17; 9.18-19, Jo 1.21, 25). Depois de Malaquias a voz da profecia cessou em Israel, até que João Batista apareceu 400 anos depois anunciando a chegada do Messias.

O Objetivo do Livro:

A função de todos os profetas do Antigo Testamento era chamar o extraviado povo de Israel de volta a aliança. Através de Malaquias, Deus confronta a apatia do povo diante do Seu grande amor. Não menos do que 47 dos 55 versículos são declarados diretamente por Deus, a maior percentagem em qualquer um dos livros proféticos.

O objetivo da pregação de Malaquias era denunciar a frieza espiritual do povo de Deus. O profeta despertou o calejado povo que restara em Israel da sua estagnação espiritual, com o intuito de possibilitar que o Senhor tornasse a abençoar suas vidas.[12]

Mas a mensagem de Malaquias não se aplica apenas ao povo de sua época. Na verdade, o livro também descreve vividamente a religiosidade moribunda de qualquer época, inclusive a nossa.[13]

O declínio espiritual do povo é expresso em uma frase recorrente. A palavra “em que”, como em “Em que nos tens amado?” (1.2). Esta palavra aparece sete vezes neste último livro do Antigo Testamento, e em cada caso, expressa um estado de espírito que desafia as declarações de Deus, exigindo que Ele prestasse contas de si mesmo em termos humanos.[14] Observe abaixo, os sete casas em que aparece a expressão “Em que” no livro de Malaquias.

1. Em 1.2, Deus começa a sua mensagem com as palavras: “Eu vos tenho amado...” Mas o povo responde com crítica e incredulidade, “Em que nos tens amado?” Por trás dessa questão está uma queixa amarga. Pela quantidade de suas atividades religiosas, eles não tinham prosperado como achavam que mereciam. Eles ainda eram uma nação relativamente fraca. Eles não eram ricos. Então, eles perguntam: “Em que nos tem amado?” A implicação é que, se Deus realmente os amava, Ele teria que torná-los ricos.

2. Em 1.6, Deus fala aos líderes religiosos, dizendo: “... Ó sacerdotes que desprezais o meu nome”. Mas eles respondem: “Em que desprezamos nós o teu nome?” Ao ler o restante do capítulo, descobrimos que eles ofereciam animais cegos, aleijados ou doentes como sacrifício. Quando faziam, eles ainda reclamavam do cansaço de servir a Deus (1.12-13). No entanto, os sacerdotes se consideravam certos, enquanto desprezavam suas obrigações.

3. Em 1.7, Deus diz: “Ofereceis sobre o meu altar pão imundo...”. A resposta dos sacerdotes, “Em que te havemos profanado?” A atitude por trás desta questão é a mesma do versículo seis. Os sacerdotes achavam que estavam fazendo o que era certo, embora eles estivessem oferecendo animais deformados e realizando suas tarefas com uma atitude cheia de falhas e amargura.

4. Em 2.17, Malaquias diz: “Enfadais o SENHOR com vossas palavras...” Mas a resposta das pessoas foi: “Em que o enfadamos?” As linhas seguintes explicam o problema. Aparentemente, as pessoas que faziam o mal prosperavam. “Nisto, que pensais: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada; ou: Onde está o Deus do juízo?”. A falha nesse argumento não é que Deus deve agir com justiça. A falha é que as pessoas estavam considerando-se justas quando eles realmente agiam maliciosamente.

5. Em 3.7, Deus adverte o povo: “Tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros,  diz o SENHOR dos Exércitos”. Este era o mesmo desafio que Deus tinha manifestado através do primeiro dos profetas menores, Oséias, mais de trezentos anos antes: “Volta, ó Israel, para o SENHOR, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído” (Os 14.1). Mas, ao invés de arrependimento, eles respondem a Deus: “Em que havemos de tornar?” Essa era um resposta cínica. Não significa que eles não compreendiam o que era arrependimento, pelo contrário, eles estão dizendo: “Como você pode dizer que devemos voltar quando já estamos tão perto de Ti e tão obedientes? O que podemos fazer? O que ainda não fizemos?”

6. No versículo seguinte, 3.8, Deus declara: “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais...”. Observe a réplica das pessoas, “Em que te roubamos?” Deus responde secamente que eles roubavam nos dízimos e ofertas.

7. A última vez que vemos esta sequencia de pergunta e resposta está no versículo 13 do mesmo capítulo, que é semelhante à Malaquias 1.6. Aqui, Deus diz: “As vossas palavras foram duras para mim, diz o SENHOR...”. As pessoas tinham questionado o amor de Deus, desprezado o Seu nome, contaminado os sacrifícios, atacado Sua justiça, questionado Seus mandamentos e retido os dízimos. Mas o povo e os sacerdotes respondem mais uma vez com muita hipocrisia: “Que temos falado contra ti?”.

Assim, o livro de Malaquias é um chamado ao arrependimento. É uma mensagem de exortação à religião frouxa e oca e, ainda mais importante, uma mensagem que mostra o caminho de volta a fé genuína (3.6).[15] Malaquias não apenas exorta ao povo, mas ele mostra também o antídoto para a degeneração espiritual.

O pregador da Capela de Westminster em Londres, G. Campbell Morgan, cuidadosamente relaciona o espírito errado e arrogante do povo nos dias de Malaquias com a atitude idêntica que prevalece em tantos supostos círculos cristãos.[16] “Essas pessoas não estão em rebelião contra Deus, nem negam o Seu direito de sacrifícios, mas eles estão trabalhando sob a ilusão de que levaram as ofertas e têm sido fiéis a Ele o tempo todo. Não é a linguagem de um povo que diz: ‘Vamos deixar o sacrifício e o culto, e vamos fazer o que quisermos’, mas é a língua de um povo que diz, ‘Nós estamos sacrificando e adorando e agradando a Deus’. E quando o profeta diz o que Deus pensa, o povo, com espanto e impertinência, olha no rosto do profeta e diz, 'Nós não fizemos isso tudo!” Traduzindo para o idioma do Novo Testamento, “tendo forma de piedade, negam o poder” (2Tm 2.5).

Apesar de tantas acusações, o povo se considerava inocente. G. Campbell Morgan estava certo ao citar a carta de Paulo a Timóteo. Nesta carta, o apóstolo Paulo escreve sobre os últimos dias da história deste mundo: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus...” (2Tm 2.1-4).

Esse é um quadro terrível. Mas o que torna ainda mais aterrador é o contexto em que Paulo coloca esta depravação. Paulo não está escrevendo sobre o mundo em geral, o mundo secular ou qualquer outro momento. Ele está escrevendo sobre a igreja nominal e descrevendo a moralidade de quem tem “uma forma de piedade”, mas nega o seu poder.[17] Esse era o problema na época de Malaquias. Havia culto, mas faltava vida!

O Esboço do Livro:

Malaquias é o único livro profético que termina com uma ameaça de julgamento, em vez de esperança. O que começou com uma bênção no Jardim do Éden, terminou com a ameaça de uma maldição por causa do pecado. Mas o Novo Testamento revela a solução do Deus gracioso, a vinda do Senhor Jesus Cristo para suportar a maldição de nossos pecados.

Há amplo consenso de que a profecia de Malaquias se divide em seis seções claramente marcadas que seguem a forma de um diálogo em execução.[18] As seis seções são:

I. 1.1-5 – Introdução. Deus prova o seu amor para Israel ao comparar o Seu tratamento com Edom.

II. 1.6-2.9 – Deus repreende o sacerdócio por sua perversão das ordenanças e a lei de Deus.

III. 2.10-16 – Deus repreende o povo para perverter ordenança de Deus do casamento ao se casar com parceiros incrédulos e por se divorciar de suas esposas.

IV. 2.17-3.6 – Deus anuncia seu mensageiro, que preparará o caminho para o Messias.

V. 3.7-12 – Deus repreende o povo por reter os dízimos e as ofertas devidas a Deus.

VI. 3.13-4.6 – Deus prevê os destinos dos ímpios e dos justos.


[1] Kaiser, W. C. (1999). 1421 נָשָׂא. In R. L. Harris, G. L. Archer, Jr. & B. K. Waltke (Eds.), Theological Wordbook of the Old Testament (R. L. Harris, G. L. Archer, Jr. & B. K. Waltke, Ed.) (electronic ed.) (600). Chicago: Moody Press.

[2] Benton, J. (1985). Losing Touch with the Living God: The Message of Malachi. Welwyn Commentary Series (13). Darlington, England: Evangelical Press.

[3] Ellsworth, R. (2007). Opening up Malachi. Opening Up Commentary (18–19). Leominster: Day One Publications.

[4] A pregação da Palavra de Deus é a Palavra de Deus. Portanto, quando esta Palavra é agora anunciada na Igreja por pregadores legitimamente chamados, cremos que a própria Palavra de Deus é anunciada e recebida pelos fiéis; e que nenhuma outra Palavra de Deus pode ser inventada, ou esperada do céu: e que a própria Palavra anunciada é que deve ser levada em conta e não o ministro que a anuncia, pois, mesmo que este seja mau e pecador, contudo a Palavra de Deus permanece boa e verdadeira. Segunda Confissão Helvética. Elaborada em 1562 por Heinrich Bullinger, publicada em 1566 por Frederico III da Palatina, adotada pelas Igrejas Reformadas da Suíça, França, Escócia, Hungria, Polônia e outras.

[5] MacArthur, J. (1997, c1992). Rediscovering expository preaching (26). Dallas: Word Pub.

[6] Walvoord, J. F., Zuck, R. B., & Dallas Theological Seminary. (1985). The Bible Knowledge Commentary: An Exposition of the Scriptures (Ml 1.1). Wheaton, IL: Victor Books.

[7] Benton, J. (1985). Losing Touch with the Living God: The Message of Malachi. Welwyn Commentary Series (11). Darlington, England: Evangelical Press.

[8] Kaiser, W. C., & Ogilvie, L. J. (1992). Vol. 23: Micah, Nahum, Habakkuk, Zephaniah, Haggai, Zechariah, Malachi. The Preacher’s Commentary Series (448–450). Nashville, TN: Thomas Nelson Inc.

[9] Kaiser, W. C., & Ogilvie, L. J. (1992). Vol. 23: Micah, Nahum, Habakkuk, Zephaniah, Haggai, Zechariah, Malachi. The Preacher’s Commentary Series (450). Nashville, TN: Thomas Nelson Inc.

[10] ARNOLD, Bill T. and Bryan E. Beyer. Descobrindo o Antigo Testamento. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2001, p. 470.

[11] Kaiser, W. C., & Ogilvie, L. J. (1992). Vol. 23: Micah, Nahum, Habakkuk, Zephaniah, Haggai, Zechariah, Malachi. The Preacher’s Commentary Series (451–452). Nashville, TN: Thomas Nelson Inc.

[12] ELLISEN, Stanley, A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2002, p. 345.

[13] Boice, J. M. (2002). The Minor Prophets: An expositional commentary (573). Grand Rapids, MI: Baker Books.

[14] Boice, J. M. (2002). The Minor Prophets: An expositional commentary (574–575). Grand Rapids, MI: Baker Books.

[15] Benton, J. (1985). Losing Touch with the Living God: The Message of Malachi. Welwyn Commentary Series (16). Darlington, England: Evangelical Press.

[16] G. Campbell Morgan, Malachi’s Message for Today (Grand Rapids: Baker, 1972), 30–31.

[17] Boice, J. M. (2002). The Minor Prophets: An expositional commentary (576). Grand Rapids, MI: Baker Books.

[18] Kaiser, W. C., & Ogilvie, L. J. (1992). Vol. 23: Micah, Nahum, Habakkuk, Zephaniah, Haggai, Zechariah, Malachi. The Preacher’s Commentary Series (452). Nashville, TN: Thomas Nelson Inc.

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