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sábado, 30 de junho de 2012

Ele é o Deus vivo!

lion-wallpaper-from-lion por Rev. Jocarli A. G. Junior

“Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim.  Ele livra, e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou a Daniel do poder dos leões” (Dn 6.27-28).

No início da manhã, o rei Dario foi correndo até a cova dos leões a fim de encontrar Daniel com vida: “Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?” (v. 20). Para sua surpresa, a resposta foi um sonoro “Sim!” Daniel estava vivo! O Altíssimo havia fechado a boca dos leões (Hb 11.33).

Em seguida o rei mandou que tirassem Daniel da cova dos leões imediatamente. Ao sair, eles examinaram-no meticulosamente e descobriram que nenhum dano se achou nele (v. 23). Não havia um arranhão sequer! Tampouco Daniel se mostrava apavorado! O texto atribui esta libertação ao fato de que Daniel “crera em Deus” (6.21-23).

Dario citou quatro motivos para seus súditos temerem e tremerem diante de Deus: Primeiro, o Deus de Daniel era o Deus vivo, ativo nos assuntos dos homens. Segundo, Ele era o Deus eterno cujo reinado nunca seria destruído. Terceiro, o Deus de Daniel “livra e salva”, porque livrou o seu servo do poder dos leões. Finalmente, o Deus de Daniel “realiza sinais e maravilhas no céu e na terra”. Talvez o rei tivesse aprendido com Daniel outras grandes obras que foram realizadas pelo Senhor na história ao seu povo.[1]

E assim, novamente, temos, pela terceira vez, um rei de Babilônia, confessando a soberania do Deus de Israel.

“Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario e no reinado de Ciro, o persa...” (v. 28) Quando cuidamos de nossa integridade, Deus nos exalta. Daniel viu a Babilônia cair, mas permaneceu firme e foi promovido no reino de Dario. Deus honra aqueles que o honram. Deus é quem exalta e também quem humilha. Dario foi levado a reconhecer a grandeza e o poder de Deus.

O verso final neste capítulo simplesmente diz que Daniel prosperou no reinado de Ciro, bem como no reinado de Dario. Mas, o que mais se poderia esperar com um Deus como o Senhor e um crente como Daniel?[2]

Quer enfrentemos a fornalha de fogo (1Pe 1.6-8; 4.12-19) ou o leão que ruge (1Pe 5.8-10), estamos sob os cuidados do Senhor, e Ele cumprirá seus propósitos divinos para sua glória. Diante disso, devemos lançar sobre ele toda a nossa ansiedade, porque ele tem cuidado de nós (1Pe 5.7).


[1] Smith, James E.: The Major Prophets. Joplin, Mo. : College Press, 1992, S. Dn 6:25-27

[2] Simpson, D. J. (2000). The Book of Daniel. Clear Study Series (55). Nashville, TN: Randall House Publications.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Uma Prova de Fogo II

fogo por Rev. Jocarli A. G. Junior
“Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo, a servirem e adorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus” (Daniel 3.28)
Nabucodonosor se encheu de fúria e, transtornado o aspecto do seu rosto contra Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, ordenou que se acendesse a fornalha sete vezes mais do que se costumava.
A fornalha estava realmente quente. Porém, a ira do rei deve ter abalado seu raciocínio, pois a melhor maneira de castigar os homens não seria aumentando a temperatura da fornalha, e sim diminuí-la. Um fogo mais intenso os consumiria instantaneamente, enquanto uma temperatura mais baixa faria com que sofressem profunda dor antes de morrer. Nem mesmo o rei sabia o que estava fazendo. Aparentemente, os conselheiros da corte teriam sua vingança contra esses exilados judeus que haviam se instalado em seu território e sido promovidos a cargos que pertenciam aos caldeus.
A Bíblia diz que eles foram amarrados com seus mantos, suas túnicas e chapéus e suas outras roupas. Ou seja, eles estavam vestidos para uma grande cerimônia, eles foram para a solenidade com a roupa adequada, compareceram àquela festa do rei, mas não se dobram diante da estátua. Eles não tiveram nem tempo de se trocar, foram jogados na fornalha com a melhor roupa (v. 21).
A fornalha era como um grande caldeirão. Na parte lateral, ao fundo, havia uma porta através da qual se colocava a lenha. Mas a parte de cima era aberta. A fornalha estava tão quente que os auxiliares de Nabucodonosor, que os carregavam, foram mortos pelo intenso calor; mas não antes de lançarem para dentro Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Os que olhavam para a abertura cheia de fumaça viram-nos caindo através das chamas até o fundo da fornalha. Estavam atados e indefesos; e o fogo, que já matara os soldados, certamente, os mataria também.
Nabucodonosor estava sentado a uma distância confortável, mas quando ele olha para a fornalha, ele fica surpreso. Primeiro, ele não viu somente os três amigos de Daniel, ele viu quatro pessoas na fornalha. Um retrato vívido do fato de que Deus está com seu povo em seus problemas.[1] Em seguida, ele observa que eles não estavam amarrados e nem deitados, na realidade, Nabucodossor ficou estarrecido por que eles estavam caminhando dentro da fornalha (v. 25, 28).
Quando somos fiéis a Deus, o “Quarto Homem” da fornalha sempre vem ao nosso encontro. Ele prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28). As cordas com as quais os três homens tinham sido atados foi a única coisa afetada pelo fogo. O Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego era, de fato, capaz de livrá-los!
Então, se chegou Nabucodonosor à porta da fornalha sobremaneira acesa, falou e disse: “Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde!” Ajuntaram-se os sátrapas, os prefeitos, os governadores e conselheiros do rei e viram que o fogo não teve poder algum sobre os corpos deles; nem foram chamuscados os cabelos, nem os seus mantos se mudaram, nem cheiro de fogo passara sobre eles.
No versículo 28, vemos que Nabucodonosor novamente reconheceu o poder Deus. Ele compreendeu que Deus havia enviado o seu anjo, e que era mais poderoso que ele próprio, embora fosse ele o mais poderoso homem no mundo. Reconheceu que Deus é maior do que qualquer outro deus e digno de ser louvado.
Em seguida, sua reação foi editar um decreto (v. 29). Ordenou que qualquer pessoa que falasse mal do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego fosse cortada em pedaços e sua casa reduzida a monturo. Os amigos de Daniel foram preservados pelo maravilhoso poder de Deus. Que Deus! Que grande Deus! O mesmo rei que ficou com o rosto transtornado pela ira contra eles, agora os chama de forma reverente, de servos do Deus altíssimo (v. 26). O mesmo rei que havia decretado a morte deles, agora os faz prosperar (v. 30). O caminho para a glória é sempre o caminho do sofrimento. Você pode estar passando pela fornalha agora, mas lembre-se que o caminho do sofrimento é o caminho para a glória.[2]

[1] Boice, James Montgomery: Daniel : An Expositional Commentary. Grand Rapids, Mich. : Baker Books, 2003, S. 47
[2] PHILLIPS, John and VINES, Jerry. Exploring the book of Daniel. Nepture, New Jersey: Loizeaux Brothers, 1990, p. 67.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mãos à obra! Ne 3.1-32

propaganda neemais por Rev. Jocarli A. G. Junior
Durante a defesa da península de Bataan nas Filipinas durante a Segunda Guerra Mundial, um dos comandantes alinhou os seus homens e pediu um voluntário para uma perigosa missão. Ele disse que qualquer soldado que estivesse disposto a servir nesta missão deveria dar dois passos à frente. Olhando para o seu memorando por um momento, ele olhou para o alto, e exclamou com espanto: “O quê, não há um nenhum voluntário?” Rapidamente alguém explicou: “Capitão, o senhor não está entendendo. Todos os homens avançaram dois passos!”[1] Neemias experimentou uma resposta semelhante ao desafiar o povo de Jerusalém a se juntar a ele em uma missão aparentemente impossível.
À primeira vista, o capítulo 3 de Neemias parece ser nada mais do que uma simples lista dos trabalhadores que participaram da restauração dos muros de Jerusalém. Alguma coisa pode ser mais desinteressante do que uma lista de nomes que mal conseguimos pronunciar? Muitas pessoas parecem pensar assim, e não somente os leigos. O escritor Charles Swindoll, em seu excelente estudo sobre Neemias, (Hand Me Another Brick), ignora o capítulo três, passando do desafio de Neemias ao povo para a oposição durante a restauração dos muros no capítulo quatro. Porém, Neemias 3 é na verdade um dos capítulos mais importantes do livro. Uma análise mais aprofundada revela várias lições sobre a liderança, à natureza humana e o trabalho duro.[2] Quando o capítulo é devidamente compreendido, pode ser visto como um registro de uma realização notável.[3]
Por que Deus incluiu Neemias 3 nas Escrituras? O quer nos ensinar com a leitura e o estudo desse capítulo? Creio que o capítulo 3 foi escrito para nos mostrar a importância de trabalhar juntos para alcançar o propósito de Deus.

Uma Prova de Fogo

faith

por Rev. Jocarli A. G. Junior

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego tiveram que enfrentar uma dura provação. Era um momento difícil, uma decisão tinha que ser tomada, satisfazer o ego do rei ou obedecer ao Deus verdadeiro? No entanto, eles sabiam que, nem sempre acompanhar a multidão é a melhor decisão.

Nabucodonosor era conhecido por suas grandes construções. Mas, chegou ao extremo do orgulho, ele se sentiu um “deus”. Nabucodonosor instituiu um culto de si mesmo. O rei ordenou a construção de uma imagem enorme, a fim de que todos os súditos se prostrassem e o adorassem.

No entanto, a verdadeira fé obedece ao Senhor e confia que Ele cuidará das consequências. Os amigos de Daniel conheciam a Lei de Deus: “Não terás outros deuses diante de mim [...] Não as adorarás, nem lhes darás culto” (Êx 20.3, 5). Ou seja, a principal lição deste texto não é o livramento miraculoso, mas a fidelidade inegociável. Três jovens tiveram a coragem de discordar do rei e de todos os seus súditos.

O rei tentou intimidá-los, mas eles não tinham medo da morte. A fornalha ardente demonstraria onde estava o verdadeiro poder. Depois que ele, o rei, os lançasse ali, que Deus poderia livrá-los? (v. 15). Nabucodonosor esquecera que havia chamado o Deus de Daniel de “Deus dos deuses, e o Senhor dos reis” (Dn 2.47). Ele havia esquecido que o Deus de Daniel era maior do que todos os deuses de Babilônia.

Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei” (Dn 3.17) – Devemos ser fiéis a Deus, não apenas pelo que Deus faz, mas por quem Deus é (v. 17,18). Aqueles jovens não serviam a Deus por causa dos benefícios recebidos. Eles serviam a Deus por causa do caráter de Deus. Lamentavelmente, muitos cristãos buscam a Deus, não por causa de Deus, mas por causa das dádivas de Deus. Desejam apenas as bênçãos, mas não a Deus. Nossa função é ser fiel, e não se preocupar com os resultados. É assim que a fé deve funcionar em nossa vida (Hc 3.17-19). A fé que não é autêntica, não resiste nos tempos de provação, ma a fé verdadeira desenvolve raízes mais profundas, cresce e glorifica a Deus.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Encurralado - Lucas 6:27-36

…orai pelos que vos caluniam. —Lucas 6:28
Certo domingo de manhã, D. L. Moody entrou em uma casa em Chicago para acompanhar algumas crianças à escola dominical. Durante sua visita, três homens o encurralaram em um canto e o ameaçaram. “Olhem,” Moody disse. “Pelo menos deem-me a chance de fazer uma oração”. Os homens acabaram permitindo que ele clamasse a Deus e Moody orou por eles tão sinceramente que acabaram indo embora.
Se eu estivesse no lugar de Moody, teria pedido ajuda ou procurado a porta dos fundos. Não tenho certeza de que teria feito o que Jesus ordenou a Seus seguidores: “…orai pelos que vos caluniam” (Lucas 6:28).
Orar pelas pessoas que nos tratam com desprezo é uma maneira de fazer “…o bem aos que vos odeiam” (v.27). Jesus explicou que os cristãos não recebem créditos por permutar atos de bondade com pessoas “boas”. Ele disse, “…Até os pecadores fazem isso” (v.33). No entanto, abençoar aqueles que nos perseguem (Romanos 12:14) nos separa deles e nos alinha com o Altíssimo, porque Deus é bom mesmo com os perversos (Lucas 6:35).
Caso você se sinta “encurralado” por alguém, procure segurança se for necessário, e siga o ensinamento de Jesus: ore por essa pessoa (Lucas 23:34). A oração é nossa melhor defesa.
Pagar o bem com o bem é humano; pagar o bem com o mal é divino.
Fonte: Ministérios RBC/Nosso Andar Diário

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Jovens Comprometidos com Deus

Integrity-Sign

por Rev. Jocarli A. G. Junior

“Então, o rei falou com eles; e, entre todos, não foram achados outros  como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, passaram a assistir diante do rei” (Daniel 1.19)

A Babilônia era a capital intelectual de toda a Ásia ocidental. Como cientistas, os caldeus fundaram a ciência exata da astronomia. Durante mais de trezentos e sessenta anos, eles conservaram registros astronômicos exatos e meticulosos. Um de seus mais notáveis feitos foi calcular a duração do ano solar como de 365 dias, seis horas, quinze minutos e quarenta e um segundos, que dá uma diferença de apenas trinta e três minutos e seis segundos a menos do que aquilo que é determinado pelos modernos instrumentos. Por causa da óbvia erudição desses homens, a Babilônia tornou-se famosa, não somente em face de sua ciência, mas também por causa de sua adivinhação e ocultismo.

Entretanto, Daniel e seus amigos foram considerados melhores que todos os outros estudantes. O rei admitiu que os quatro rapazes hebreus eram dez vezes mais inteligentes que seus melhores conselheiros. Nenhum equipamento é apto para ser utilizado a não ser que tenha sido testado. O mesmo é verdade para os cidadãos do reino de Deus.[1]

Se Daniel tivesse a preocupação de agradar as pessoas e tornar-se “popular”, teria cedido às pressões e abandonado ao Senhor. Contudo, como ele vivia para agradar ao Senhor, ignorou as ameaças e fez o que Deus queria que fizesse. Sua obediência foi honrada por Deus, e o Altíssimo lhe concedeu o direito de assistir na corte do rei. Este fato na vida de Daniel mostrou ao povo de Israel que a obediência traz bênção e que a justiça é uma condição indispensável para desfrutar das bênçãos da aliança.[2]

O comentarista bíblico Warren W. Wiersbe estava certo quando disse: “Hoje, precisamos de cristãos com o coração determinado a colocar Cristo na frente de tudo onde quer que estejam - na sala de jantar, na sala de aula e até na sala do trono!”[3] Nossa crença em Deus deve fazer uma diferença notável em nosso modo de vida.[4]

O profeta Daniel foi honrado e engrandecido porque foi fiel ao Senhor, ele não abriu mão de suas convicções. Daniel e seus amigos não teriam obtido vitórias e bênçãos nos anos posteriores se tivessem se afastado de Deus quando enfrentaram provações na juventude.


[1] Wiersbe, Warren W.: Wiersbe's Expository Outlines on the Old Testament. Wheaton, IL : Victor Books, 1993, S. Dn 1:1

[2] Paschall, F. H., & Hobbs, H. H. (1972). The teacher's Bible commentary: A concise, thorough interpretation of the entire Bible designed especially for Sunday School teachers (525). Nashville: Broadman and Holman Publishers.

[3] Ferguson, Sinclair B. ; Ogilvie, Lloyd J.: The Preacher's Commentary Series, Volume 21 : Daniel. Nashville, Tennessee : Thomas Nelson Inc, 1988 (The Preacher's Commentary Series 21), S. 38

[4] Walvoord, John F. ; Zuck, Roy B. ; Dallas Theological Seminary: The Bible Knowledge Commentary : An Exposition of the Scriptures. Wheaton, IL : Victor Books, 1983-c1985, S. 1:1332

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Deus nos dará sucesso - [Estudo 2 – Ne 2.1-20]

propaganda neemais
por Rev. Jocarli A. G. Junior

Uma das grandes características dos jovens é o idealismo. O entusiasmo dos jovens pode inspirar fé e coragem nas pessoas que perderam a esperança em algum momento nas muitas batalhas da vida. Alguém disse: “Os ideais são como as estrelas. Nós nunca os alcançaremos, mas, como os marinheiros no mar, definimos nosso curso por eles”.[1]
Todavia, quando amadurecemos, percebemos que as coisas nem sempre acontecem da maneira como gostaríamos, mesmo quando investimos tempo em oração. Seguir a Jesus não garante uma vida livre de problemas. Na verdade, muitas vezes nos leva a problemas mais profundos. Mas, parte da maturidade é aprender a lidar com o mundo como ele é, não como nós gostaríamos que fosse.
Neemias 2 tem algumas lições sobre as realidades de servir a Deus. Ele enfrentou problemas reais, mas, com a graça de Deus, foi capaz de transformá-los em grandes realizações. Nosso capítulo mostra-nos três fatos:

Um bom vizinho - Lucas 10:29-37

Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros. —1 João 4:11

Em junho de 2011 quando enchentes desastrosas expulsaram os moradores de uma cidade norte-americana de suas casas, o povo daquela comunidade fez o que pareceu ser natural — ajudaram aqueles que necessitavam. Pessoas que moravam há mais de uma hora de distância dali apareciam para ajudar sem que ninguém pedisse. Alguns emprestavam seus trailers àqueles que haviam perdido suas casas e outros permitiam que suas garagens fossem usadas para armazenamento temporário. Eles demonstravam o significado de ser bons vizinhos.
Como seguidores de Cristo, ser bons vizinhos — demonstrar amor a outros — deveria ser algo natural para nós também (Mateus 22:39; João 13:35; 1 João 4:7-11). Mesmo que não tenhamos a oportunidade de reagir de maneira muito enfática a um desastre natural, podemos procurar maneiras de amar aqueles ao nosso redor. Para sermos bons vizinhos, podemos demonstrar misericórdia (Lucas 10:29-37), tratar outros de maneira justa (Levítico 19:13-18; Tiago 2:1-8), falar a verdade (Efésios 4:25) e perdoar-lhes por completo (Efésios 4:32; Colossenses 3:13).
Os cristãos podem ser os melhores vizinhos para se ter porque o nosso amor por outros flui da vida daquele que está sempre ao nosso lado — Jesus Cristo — que nos amou e sacrificou sua vida por nós.
Nosso amor por Cristo só é verdadeiro se realmente amarmos o nosso próximo.

Fonte: Ministérios RBC/Nosso Andar Diário

terça-feira, 19 de junho de 2012

A Bênção da Eleição – Rev. Jocarli Junior

“… assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis  perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção  de filhos,  por meio de Jesus Cristo,  segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça,  que ele nos concedeu gratuitamente no Amado” (Ef 1.4-6)

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Ao tratar das bênçãos destinadas aos filhos de Deus, de forma específica, da doutrina da eleição, o apóstolo Paulo declara que o amor de Deus por nós não começou quando ouvimos o Evangelho, o amor de Deus por nós não começou nem mesmo na cruz, mas o amor de Deus por nós começou quando Deus o Pai colocou o seu coração em nós an tes da fundação do mundo.

“... assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo...” (v. 4) – No Evangelho de João, o Senhor Jesus declarou: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer;  e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.44). O termo “trouxer” (Helkuō, em grego) carrega a ideia de uma força irresistível e era usada na literatura grega antiga como referência a um homem faminto que se sentia atraído pela comida e também, de forças demoníacas que se sentiam atraídas por animais quando eles não eram capazes de possuir os homens.[1]

É muito comum em filmes, o uso de imãs gigantes em cemitérios de veículos para levantar um tipo de sucata. Quando o ímã é ligado, uma tremenda força magnética atrai todos os metais que estão perto dele, mas não tem efeito sobre outros metais como alumínio e latão. De forma semelhante, a vontade eletiva de Deus atrai de maneira irresistível àqueles a quem Ele predestinou amar e perdoar, ao mesmo tempo não tem efeito sobre os outros.

“... antes da fundação do mundo...” (v. 4) – Ou seja, independente de qualquer mérito tenha feito, Deus nos escolheu, nele, “em Cristo” (v. 4). Na eternidade, Deus formou um propósito em sua mente. Este propósito dizia a respeito tanto a Cristo (seu filho unigênito) como a nós (filhos adotivos). A posição dos pronomes é enfática (nos escolheu, nele!). Deus resolveu tornar-nos (mesmo quando ainda não existíamos) seus próprios filhos através da obra redentora de Cristo (que ainda não fora realizada).[2]

Embora a vontade do homem não seja livre, ele tem uma vontade, que a Escritura reconhece claramente. Longe de Deus, a vontade do homem está cativa ao pecado. Mas ele é, no entanto, capaz de escolher Deus, porque Deus tornou essa escolha possível. John Stott responde as possíveis perguntas que as pessoas geralmente fazem acerca da doutrina da eleição: “Não fui eu quem escolheu a Deus?” Alguém pergunta, de forma indignada; e a isso devemos responder: “Sim, realmente escolheu, e livremente, mas somente porque na eternidade Deus escolheu você primeiramente”. “Não fui eu que me decidi por Cristo?” pergunta outra pessoa; e a isto devemos responder: “Sim, realmente o fez, e livremente, mas somente porque Deus primeiramente tinha decidido em seu favor.”[3]

Jesus disse que “quem nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16) e que “todo aquele que vive e crê em Mim, nunca morrerá” (11.26). As ordens frequentes para os não salvos responderem ao Senhor (Js 24.15; Is 55.1; Mt 3.1-2; 4.17; 11.28-30, Jo 5.40, 6.37; 7.37-39; Ap 22.17) indicam claramente a responsabilidade do homem de exercer sua própria vontade. Contudo, a Bíblia é tão clara que nenhuma pessoa recebe Jesus Cristo como Salvador que não tenha sido escolhida por Deus (Rm 8.29, 9.11; 1Ts 1.3-4; 1Pe 1.2). Esse ensino também é encontrado no evangelho de João: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim;  e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37).


[1] MacArthur, J. (1996). Ephesians (11). Chicago: Moody Press.

[2] STOTT, John. A Mensagem de Efésios. São Paulo: Editora ABU, 2007, p. 16.

[3] STOTT, John. A Mensagem de Efésios. São Paulo: Editora ABU, 2007, p. 17.

Praticantes da Palavra – por John MacArthur

“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra  e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1.22)

Mateus 7.21-23 registra os resultados trágicos da ilusão espiritual. Jesus diz:

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia,  hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci.  Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”

Jesus fez uma clara distinção entre aqueles que apenas pretendem ser cristãos e aqueles que realmente são. A diferença é que os verdadeiros crentes fazem a vontade do Pai. Nas palavras de Tiago, eles são cumpridores da Palavra, não somente ouvintes, enganando-se.

“Ouvintes” em Tiago 1.22 traduz uma palavra grega que fala de uma classe de aula. Alunos assistem às aulas e ouvem o professor, mas nem sempre colocam em prática o que ouviram. Consequentemente, eles não recebem crédito para o curso. A expressão “enganando-vos” significa ser vítima do próprio raciocínio defeituoso.

As pessoas que ouvem a Palavra de Deus, mas nunca a obedecem são ouvintes espirituais que se iludem pensando que ouvir a Palavra é tudo o que Deus requer deles. Infelizmente, muitas igrejas estão cheias de gente assim. Eles frequentam os cultos e ouvem os sermões, mas suas vidas nunca parecem mudar. Como aqueles a quem Jesus condenou em Mateus 7, eles escolheram atividades religiosas ao invés da verdadeira fé em Cristo.

Como é trágico pensar que você será salvo, apenas por ouvir, “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mateus 7.23). Isso nunca vai acontecer se você for um praticante da Palavra.

 

MacArthur é pastor, escritor e conferencista, e tem servido como pastor-mestre da Grace Community Church em Sun Valley, Califórnia, desde 1969, e como presidente do The Master's College (The Master's Seminary ), em Santa Clarita, Califórnia.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O Líder que Deus usa – Estudo 1 - Ne 1.1-11

neemiah
por Rev. Jocarli A. G. Junior

Catherine Genovese, voltando para casa de seu emprego na madrugada de abril de 1964, foi atacada e esfaqueada várias vezes. No entanto, apesar de seus gritos de socorro ter sido ouvido por 38 moradores que presenciaram o ataque de suas janelas, ninguém fez nada. Ao todo decorreram 45 minutos desde o primeiro ataque a té a morte, só então um vizinho da vítima chamou por socorro. Os policiais chegaram dois minutos depois e encontraram a jovem sem vida.
Tristemente, a política do não envolvimento tem sido cada vez mais o padrão da geração atual. O Pastor Fleming conta sobre um homem que deixou a igreja em que ele pastoreava em busca de uma igreja maior, onde ele literalmente se perdia no meio da multidão. Ele disse ao pastor Fleming que preferia assim. Dessa forma, ninguém lhe pedia para fazer nada.[1] Ele queria ficar isolado e evitar qualquer envolvimento ou responsabilidade.
No entanto, Deus nos dá um exemplo em Neemias de um homem que optou por não ficar à margem, mas em vez disso, ele optou por se envolver! Neemias não poupou esforços e nunca se acovardou diante de um conflito.
Warren Wiersbe estava certo quando escreveu: “Neemias era o tipo de pessoa que se importava. Ele se preocupava com as tradições do passado e as necessidades do presente. Ele se preocupava com as esperanças para o futuro. Ele se preocupava com sua herança, sua cidade natal, e a glória do seu Deus”.[2] Ele revelou esta atitude solidária de três maneiras diferentes.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Se a responsabilidade é do piloto...

david-and-goliath


Ah!! O nosso tempo... Não quero tratar aqui de tempo como a época em que vivemos. Eu sei, estes são “dias maus” e são sem dúvidas, uma variável importante a ser levar em conta como uma constante nas equações dos problemas que enfrentamos e haveremos de sempre tê-los pela vida a fora. Problemas não são em si mesmos um mal. Mas sempre e independentemente da sua proporção tem que ser no mínimo, levado a sério. Nada que acontece ao nosso redor, deve ser tratado com indiferença. Já se disse: “Ninguém é uma ilha”. Somos seres sociais, interdependentes mesmo antes do nosso nascimento, portanto, não estando sós, fa talmente estaremos ou sendo o problema ou somos parte dele.
No início dos anos de 1960 um humorista chamado Ronald Golias, ainda lembrado hoje, começava a fazer sucesso. De vez em quando me vem à memória uma piada dele: a cena se deu enquanto ele embarcava em um avião, subentendia-se que era a primeira vez que iria voar. Ele não se entendia com o cinto de segurança, e perturbava bastante um seu companheiro de viagem e chamava muito a atenção dos demais passageiros até que dos altos falantes, ele ouviu: “Esta aeronave está sob a responsabilidade do comandante Borges, Sejam bem-vindos e boa viagem” – o senhor está com medo? Perguntou naquele instante a aeromoça que dele se aproximara –. De forma nenhuma minha senhora! Respondeu o Golias batendo os dedos um contra os outros, num movimento de vai e vem de cima para baixo das mãos, acompanhados dos trejeitos que o caracterizava. E, num tom de total satisfação e indiferença respondeu –. Esta aeronave está sob a responsabilidade do comandante Borges. Se esta geringonça despencar, eu não tenho nada com isso! Rindo da própria constatação assentou-se.

Venha estudar a Bíblia conosco



Venha estudar a Bíblia conosco. Estudos Expositivos no Livro de Neemias. Todas às quartas-feiras, a partir das 19h30min., na IPB em Tabuazeiro.

Deus nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual

00402137“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais  em Cristo” (Efésios 1.3)

“... que nos tem abençoado...” – Essa expressão refere-se aos crentes, “os santos em Cristo Jesus...”. Em Efésios 1.2, Deus é o Pai dos crentes, aqui no verso 3 Deus é o Pai de Cristo (cf. v. 17; cf. Rm 15.6; 2Co 1.3; 1Pe 1.3). Em Efésios 1.2, a primeira Pessoa da Trindade pertence aos crentes, sugerida pela palavra “nosso”. No versículo 3, o pronome “nosso” mostra que os crentes pertencem a Cristo, a segunda Pessoa da Trindade. Uma vez que Cristo é o Filho de Deus e os crentes estão ligados a Ele, assim, também estão l igados ao Pai.[1]

Quando jovem, a rainha Vitória foi protegida pelo fato de que seria a próxima monarca da Inglaterra, a fim de que esse conhecimento pudesse prejudicá-la. Quando ela descobriu que seria rainha da Inglaterra, Vitória disse: “Então, serei uma boa pessoa!” Sua vida poderia ser controlada por sua posição.[2] Não importa onde estivesse, Vitória era governada pelo fato de que sentaria no trono da Inglaterra.

Quando nascemos de novo na família de Deus, nascemos ricos. Através de Cristo, compartilhamos as riquezas da graça de Deus (Ef 1.7; 2.7), a glória de Deus (Ef 1.18; 3.16), a misericórdia de Deus (Ef 2.4), e “as insondáveis riquezas de Cristo” (Ef 3.8). Nosso Pai Celestial não é pobre, Ele é rico e Ele nos fez ricos em Seu Filho.

João Calvino sabiamente resumiu a expressão “nos lugares celestiais” da seguinte forma: “Aconteça o que acontecer, nós sempre teremos boas razões para louvar ao nosso Deus, mesmo que nos tornemos pobres e miseráveis ​​no mundo, a felicidade do céu será suficiente para acalmar-nos, para adoçar todas as nossas aflições e tristezas, e para nos dar o contentamento, de tal forma, que possamos abrir os lábios e bendizer a Deus por mostrar-se tão bondoso... e por nos mostrar que nossa herança foi adquirida pelo sangue de seu único Filho, e que não podemos perdê-la...”[1]

O famoso pregador Charles Haddon Spurgeon, estava andando pelo interior da Inglaterra com um amigo. Ele notou um celeiro com um moinho de catavento. No topo da palheta estavam as palavras: “Deus é amor”. Spurgeon comentou que aquele era um lugar impróprio para aquela mensagem, porque as palhetas mudam de acordo com o tempo, mas o amor de Deus é constante, ele não muda. Mas amigo de Spurgeon discordou. “Você entendeu mal o significado”, disse ele. “Esse catavento diz à verdade que, não importa a força do vento, Deus é amor”.

Invista tempo meditando nas Escrituras como Efésios 1 ou Romanos 8, que tratam das riquezas espirituais que são nossas em Cristo Jesus. Medite sobre os Salmos que estão cheios de louvores a Deus em meio às dificuldades da vida. Permita que suas provações o levem a uma experiência mais profunda com o Senhor Jesus Cristo (Fp 3.8).


[1] John Calvin, Sermons on the Epistle to the Ephesians (1562; reprint, Carlisle, Pa.: Banner of Truth Trust, 1975), 21.


[1] Walvoord, J. F., Zuck, R. B., & Dallas Theological Seminary. (1983-). The Bible knowledge commentary : An exposition of the scriptures (Eph 1:3). Wheaton, IL: Victor Books.

[2] Wiersbe, W. W. (1996). The Bible exposition commentary (Eph 1:3). Wheaton, Ill.: Victor Books.

sábado, 9 de junho de 2012

Um homem temente a Deus

Father son ocean“Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Eis como será abençoado o homem que teme ao Senhor!” Eis como será abençoado o homem  que teme ao Senhor! (Sl 128.1 e 4)

O Salmo 128 nos apresenta o projeto de Deus para uma família feliz e bem-sucedida. Embora, alguns lares estejam quebrados pelo divórcio, onde mães solteiras lutam para manter a casa e  educar os filhos. Outros, onde o marido é hostil ao evangelho e a esposa enfrenta terríveis dificuldades para conduzir os filhos nos caminhos do Senhor. Se sua família está longe do ideal de Deus, não se desespere. Não existe família quebrada que Deus não possa restaurar.

O maior investimento que um homem pode fazer na vida de sua família é levá-la ao Senhor. O papel dos pais é tão importante na educação dos filhos que segundo um estudo publicado na revista Pulpit, se os pais vão à igreja regularmente, 72% dos seus filhos serão fiéis. Se apenas o pai frequenta regularmente a igreja, esse número cai para 55%. Se apenas a mãe vai à igreja, cai para 15%. Se nenhum dos pais frequenta a igreja, mas enviam os filhos, apenas 6% permanecem fiéis (“Pulpit Helps”, 6/81).

É claro que Deus pode superar os percentuais à medida que o buscamos, mas, essa pesquisa também serve para mostrar como é relevante a influência de pais tementes a Deus na vida de seus filhos.

Pai você tem uma grande responsabilidade quanto à escolha do melhor caminho para você mesmo e, principalmente, para toda a sua família. Pai, você conduz a sua família pelo exemplo! Seus filhos seguirão os seus passos. O exemplo mais importante que você pode dar aos filhos é ensiná-los sobre uma vida piedosa, uma vida temente a Deus. Isso é um processo, mas minha pergunta é: Você está envolvido nesse processo? Você tem crescido diariamente no conhecimento de Deus através de Sua Palavra? Os caminhos de Deus têm sido os seus caminhos?

Um homem que teme a Deus está no centro do plano de Deus para uma família feliz.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Um Método com Propósitos

purpose-driven-church-330x502O livro “Uma Igreja com Propósitos” já vendeu mais de um milhão de cópias em 20 idiomas e é considerado livro-texto em centenas de Seminários. Contudo, apesar da incrível popularidade de Rick Warren e outros como ele, existem inúmeros problemas com o movimento de crescimento de igreja, começando com a sua origem.