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Dia 15/06, sábado, às 19h, no cerimonial Castelinho - Bairro República. Investimento: R$ 90,00 (casal) - Informações: 9619-7838.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

olhe para a fidelidade de deus

Rainbow O Salmo 23 descreve a Deus como o Supremo Pastor; Ele alimenta, conduz e cuida de Suas ovelhas. E no versículo 4 está escrito: “Mesmo que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo”. Deus não nos promete ausência de vales. No entanto, Ele diz que ao passarmos pelos vales, Ele estará conosco.

Assim, a escolha é nossa. Podemos ser cristãos sem alegria, ou podemos ser cristãos alegres. Nós podemos passar a vida entediados, tristes e reclamando, ou podemos nos alegrar no Senhor, em saber que o nosso nome já está escrito no céu, na esperança de uma herança eterna. É um privilégio e nossa obrigação ser alegre.[1] Viver sem alegria é desonrar a Deus e negar o seu amor e o seu controle sobre nossas vidas.

Quero convidá-lo, neste momento, a olhar para a fidelidade Deus. Você pode não entender o que está acontecendo, mas se você ama ao Senhor, você pode ter a certeza de que todas as coisas cooperam para o seu bem (Rm 8.28). Na verdade, Deus pode realizar algo extraordinário em sua vida. Mattew Henry disse que, quanto mais clara for a nossa visão da soberania e do poder do céu, menor será nosso temor diante das calamidades desta terra.[2]

Não quero minimizar a sua dor, mas desejo que você tenha uma visão maior da glória futura. Eu não quero que você finja que o sofrimento seja algo agradável, mas que você seja capaz de dizer, como Paulo: “Por isso nunca ficamos desanimados. Mesmo que o nosso corpo vá se gastando, o nosso espírito vai se renovando dia a dia. E essa pequena e passageira aflição que sofremos vai nos trazer uma glória enorme e eterna, muito maior do que o sofrimento. Porque nós não prestamos atenção nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois o que pode ser visto dura apenas um pouco, mas o que não pode ser visto dura para sempre” (2Co 4.16-18, NTLH).


[1] Bridges, J. (2006). The fruitful life: the overflow of God’s love through you (85–86). Colorado Springs, CO: NavPress.

[2] Henry, Matthew: Matthew Henry's commentary on the whole Bible: Complete and unabridged in one volume. Peabody: Hendrickson, 1996, c1991, S. 2Rs 6:13

a porta está aberta

istock_door-300x225 Há um paradoxo na vida cristã: quanto mais você anda com Deus, mais você fica ciente da depravação terrível de seu próprio coração. Não foi no início da vida cristã de Paulo, mas justamente no fim que ele disse, “... Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (1Tm 1.15). Ele não disse, “entre os quais eu costumava ser o maior de todos”, mas em vez disso, “Eu sou o maior de todos”. Quanto mais Paulo andava com Deus e contemplava Sua justiça perfeita, mais ele estava consciente de seu próprio pecado, ainda que em sua caminhada diária ele estivesse crescendo em santidade. Assim, quanto mais você conhece a Deus e seu próprio coração, através de Sua Palavra, mais você vai perceber o quão propenso ao pecado você realmente é.

Em uma ocasião, o grande reformador Martinho Lutero estava muito deprimido. Não desejava levantar-se a despeito dos apelos da família e amigos. Finalmente, sua esposa, Katie, colocou um vestido preto, parecendo uma viúva, em luto. Quando Lutero percebeu, perguntou-lhe quem tinha morrido. Ela respondeu que Deus, no céu, deve ter morrido, a julgar pelo comportamento de Lutero. Sua depressão foi embora de imediato, ele sorriu e beijou a sua sábia esposa.

Você pode estar deprimido hoje - talvez devido ao seu pecado ou talvez devido a algumas outras circunstâncias difíceis, como no caso de Lutero. Apenas lembre-se, não importa o quão quebrado você esteja, o caminho de volta ao nosso soberano Senhor, suficiente e gracioso, está sempre aberto. Ele convida você a voltar para Ele.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

a igreja não pode tolerar o pecado

light-bulb-300-wide O Senhor Jesus Cristo chamou Sua igreja para ser santa e pura em meio ao pecado. A primeira instrução de Cristo a Sua igreja foi à respeito de como se confrontar o pecado (Mt 18.15-17).

No livro de Apocalipse, a carta à igreja de Tiatira é a mais longa das sete, embora dirigida à menor das sete cidades. Ela tem uma mensagem importante para a igreja de hoje: a falsa doutrina e o pecado não são permitidos, mesmo sob a bandeira do amor, tolerância e unidade. Pode haver muita coisa que seja louvável em uma igreja. Ela pode ter um ministério eficaz, pode ser uma igreja grande, e até mesmo benquista na sociedade. Contudo, a imoralidade e a falsa doutrina, se não forem confrontadas, trarão o julgamento do Senhor da Igreja.[1] Alex D. Montoya estava certo quando escreveu: “O que toleramos hoje, nossos filhos praticarão amanhã”.[2]

Os cristãos de hoje também são tentados a buscar realização pessoal fazendo concessões indevidas. Porém, a igreja não pode tolerar o pecado de qualquer forma. Para a igreja de Corinto, que tolerava um homem acusado de incesto, Paulo escreveu: “Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento...” (1Co 5.6-7). Se Deus é absolutamente intolerante com o pecado, a igreja também deve ser! Aliás, se a igreja não for pura, o que vai proclamar ao mundo?


[1] MacArthur, J. (1999). Revelation 1-11 (94). Chicago: Moody Press.

[2] Alex D. Montoya, Homosexuality and the church, p. 169

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Alegrai-vos sempre no Senhor

smile_joy_by_eyesweb1-d39cyd5 Por várias vezes, nas Escrituras, somos convidados a ser um povo alegre. O Salmo 100, por exemplo, começa dizendo, “Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (Sl 100.1-2). O Salmo 98 parece muito semelhante: “Celebrai com júbilo ao SENHOR, todos os confins da terra; aclamai, regozijai-vos e cantai louvores” (Sl 98.4). O profeta Isaías havia proclamado: “Assim voltarão os resgatados do SENHOR e virão a Sião com júbilo, e perpétua alegria lhes coroará a cabeça; o regozijo e a alegria os alcançarão, e deles fugirão a dor e o gemido” (Is 51.11). Mesmo Neemias havia declarado: “não vos entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força” (Ne 8.10).

A alegria cristã verdadeira é um privilégio e um dever. Isso significa que não devemos ficar esperando que as circunstâncias mudem para realmente nos alegrar em Deus. Na verdade, somos ordenados a viver sempre alegres (1Ts 5.16). Devemos nos alegrar sempre (Fp 4.4). A alegria não é uma opção disponível apenas para aqueles cujo temperamento é propício para isso. Deus deseja que cada um de Seus filhos apresente o fruto da alegria.[1]

Alguém roubou a sua alegria? Se a alegria está ausente em sua vida, hoje, você precisa orar como Davi: “Restitui-me a alegria da salvação” (Sl 51.12). Não deixe Satanás, ou qualquer outra pessoa, roubar-lhe esse dom precioso de Deus para sua vida.


[1] Bridges, J. (2006). The Fruitful Life: The overflow of God’s love through you (75–77). Colorado Springs, CO: NavPress.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

leia e releia a Bíblia

old-holy-bible-olivier-le-queinec Peter Deyneka Jr., conta sobre um casal cristão em viagem pela Rússia. Em um determinado hotel, uma empregada implorou a eles pelo Evangelho de João, que havia sido deixado sobre a cabeceira da cama. Ela explicou que era cristã e que a sua a Bíblia tinha sido destruída há 30 anos durante o cerco alemão de Leningrado. O casal, alegremente, presenteou a empregada com uma pequena Bíblia; esta a recebeu com gratidão e depois saiu rapidamente. Na manhã seguinte a empregada encontrou o casal no corredor, e disse, “Eu tinha que vê-los. Devo agradecer de novo o presente precioso que vocês me deram ontem. Por 30 anos tenho orado por uma Bíblia. Ontem eu fiquei a maior parte da noite lendo”.[1] Quem, de fato pode medir o valor e a bênção da Palavra de Deus?

“... e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o Livro da Lei de Moisés...” (Ne 8. 1) – Cópias da Lei de Moisés eram, provavelmente, raras. Mesmo no Novo Testamento, Paulo instruiu Timóteo a dar atenção às reuniões da igreja “para a leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino” (1Tm 4.13). Até à invenção da impressa, no Século XV, a Bíblia tinha que ser copiada à mão, e muitas vezes só havia uma cópia em uma cidade, muitas vezes acorrentadas aos púlpitos. Como o número de analfabetos era assustador, a Bíblia deveria ser lida publicamente.

Nós vivemos em uma cultura onde quase todos sabem ler. Aqueles que não sabem ou não leem bem, podem facilmente aprender. Nós temos várias traduções da Bíblia em nossa língua. Porém, boa parte dos cristãos gasta mais tempo brincando no computador ou sentado em frente à TV, do que lendo e estudando a Palavra de Deus.

Para o bem da sua alma, quero desafiá-lo a ler e reler a Bíblia todos os dias de sua vida. Se você quer uma renovação espiritual, ela virá por meio da Palavra de Deus. No Salmo 119, nove vezes o autor menciona como a Palavra de Deus traz avivamento (Salmo 119.25, 50, 93, 107, 149, 154, 156). Para uma renovação espiritual, o povo de Deus deve ler a Sua Palavra.


[1] Campbell, Nehemiah: man in charge. Page 73.

A adoração é importante para Deus

Worship_Praise[1] “Ora, uma vez reedificado o muro e assentadas as portas, estabelecidos os porteiros, os cantores e os levita” (Ne 7.1).

A primeira atitude de Neemias após ter concluído a restauração dos muros foi estabelecer os responsáveis pela adoração. Os primeiros versículos do capítulo 7 nos dizem sobre três categorias gerais de nomeações (porteiros, cantores e levitas). Os cantores e levitas tiveram prioridade, porque a adoração era a razão de ser de Jerusalém.[1] A razão para proteger a cidade dos invasores não foi apenas para que todos pudessem viver em segurança. Mas também para que a adoração fosse realizada no templo.

O puritano John Owen nos lembra que a verdadeira adoração, ainda que oferecida na terra, é conectada nos céus.[2] É importante lembrar, também, das palavras de John Piper, “Missões não é o objetivo final da igreja. A adoração é. Missões existe porque a adoração não existe. Adoração é o objetivo final, não missões, porque Deus é o objetivo, não o homem”. Ele acrescenta, “O objetivo das missões é a alegria dos povos na grandeza de Deus”.[3]

Os melhores vendedores são sempre aqueles que amam o seu produto. Eles estão convencidos de que você não pode realmente desfrutar da vida a menos que tenha o que eles estão vendendo. E enquanto as vendas e a evangelização não sejam análogas, as testemunhas mais eficazes são aqueles que, obviamente, são cativados pela grandeza de Deus e Sua salvação.

Em Apocalipse, aprendemos que uma boa parte do céu será investida em louvor e adoração a Deus. Os santos se reunirão com os anjos, com os quatro seres viventes e com os 24 anciãos e cantarão: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Ap 5.9, 12, 13). Seremos tão impactados pela beleza da glória de Deus que nos juntaremos aos seres celestiais para glorificar ao Eterno!

Quando você contempla um cenário de beleza natural, como um pôr do sol nas montanhas ou na praia, mesmo que não conheça ninguém ao seu lado, você sente o desejo de dizer alguma coisa às pessoas que estão em sua volta: “Uau, isso é incrível, não é!” Fazemos isso porque a beleza gera em nosso coração um louvor espontâneo, e o louvor é melhor quando compartilhado. O céu será um tempo de contemplar da beleza de Deus, e compartilhá-la com os outros, eternamente.

Entretanto, é relevante destacar que a adoração não é algo que os crentes devem aprender somente no céu. O pregador britânico, Charle H. Spurgeon disse que, “Se queremos ser fiéis ao coral celestial, às melodias devem ser aprendidas aqui em baixo”.[4]


[1] KIDNER, Derek. Esdras e Neemias. São Paulo: Editora Vida Nova, 2011, p. 11.

[2] John Owen, The Works of John Owen (Carlisle: The Banner of Truth, 1990), IX: 77.

[3] PIPER, John. Let the Nations be Glad! [Baker Academic], 2nd ed., p. 17

[4] Charles Spurgeon, The Treasury of the Bible (reprint, Grand Rapids: Baker, 1981), 8:743.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

mantenha sua mente focada no Senhor

39E91786EF3542CD873152605208BD15 “Lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossa mulher e vossa casa” (Ne 4.14)

Um dos grandes testes para um líder é a capacidade de perseverar. A maioria de nós desiste com rapidez. Deste modo, deixamos os críticos ganharem porque não somos persistentes em terminar a tarefa que Deus nos concedeu.

As pessoas estavam desencorajadas porque tinham tirado o foco do trabalho e colocado sobre as ameaças do inimigo, as pilhas de escombros, e todo o trabalho que restava (v. 10). Neemias corretamente direcionou o foco de volta para o Senhor que é grande e temível e para as coisas que estavam em jogo, ou seja, suas famílias (v. 14).

Neemias foi capaz de enfrentar a oposição como um bom nadador que enfrenta as violentas ondas do mar. Quando a ameaça se tornou conhecida, ele respondeu estabelecendo vigias dia e noite (v. 9). Quando os rumores de violência continuaram, ele foi mais longe: (1) ele parou o trabalho (cf. v. 13, 15), (2) armou o povo (v. 13), e (3) organizou as pessoas em grupos familiares nos locais mais expostos ao longo do muro (v. 13). Os dividiu em famílias e aumentou a consciência de cada pessoa sobre os riscos. Neemias sabia que eles iriam lutar mais ferozmente quando a vida de suas próprias famílias estivesse em risco.[1] Assim, o desânimo, uma das mais fortes armas de Satanás, foi eficazmente combatido. Pela graça de Deus, e na força de Deus, a obra continuou.[2]

Aqui está o segredo para grandes vitórias na vida cristã, devemos continuamente colocar nossos olhos em Deus em vez de colocá-los nas circunstâncias.


[1] Boice, J. M. (2005). Nehemiah: An expositional commentary (56–57). Grand Rapids, MI: BakerBooks.

[2] Packer, J. I. (1995). A passion for faithfulness: Wisdom from the book of Nehemiah. Wheaton, IL: Crossway Books.

[3] Wiersbe, W. W. (1996). Be Determined. “Be” Commentary Series (57). Wheaton, IL: Victor Books.

não se distraia com aqueles que não estão cooperando

CrossedArms “Ao lado destes, repararam os tecoítas; os seus nobres, porém, não se sujeitaram ao serviço do seu senhor” (Ne 3.5)

Um líder não deve se distrair com aqueles que não estão cooperando. Neemias 3.5 menciona os nobres de Tecoa que se recusaram a participar do projeto, talvez por orgulho ou por alguma restrição a Neemias. Todavia, é interessante notar que o descontentamento de seus líderes não impediu que os homens de Tecoa trabalhassem. Eles não só construíram uma parte dos muros (v. 5), mas aparentemente restauraram outra parte também (v. 27).[1] Além do mais, alguns nobres de outras cidades arregaçaram as mangas e conjuntamente trabalharam (3.9, 12). Entretanto, Neemias não gastou tempo nem energia para lidar com os nobres de Tecoa. Em vez disso, ele trabalhou com aqueles que estavam dispostos a cooperarem com a obra. Os nobres que não se envolveram perderam uma excelente oportunidade de contribuir com a obra de Deus. Na realidade, além da preguiça, esses nobres estavam comprometidos com Tobias em troca de ganho pessoal (6.17-19).

O que teria acontecido se Neemias tivesse parado a obra para responder aos críticos? Será que o muro teria sido restaurado em 52 dias? A resposta é simples: Não! Nunca deixe alguém que não faz nada dizer a você como fazer algo.[2]

O comentarista Fleming, J. L. conta a história de um capitão que, no meio de uma batalha, perdeu um de seus homens. Ele lembrou que a última vez que não tinha visto o soldado, eles estavam passando por uma vila a alguns quilômetros de distância. Assim que pode, o capitão deixou os homens em segurança e foi à vila e encontrou o soldado passeando em um belo jardim. Ele foi submetido a corte marcial e sua única defesa foi: “Mas eu não estava fazendo nada!” Isso, naturalmente, era o motivo de sua convicção de que em um momento de conflito, ele estava totalmente indiferente às ordens de seu superior.[3]

Lamentavelmente, os soldados e desertores, trabalhadores e preguiçosos, estão conosco hoje. Você é como os nobres de Tecoa, que queriam os benefícios de uma Jerusalém reconstruída, mas se recusam a se envolver no trabalho do Senhor?


[1] Boice, J. M. (2005). Nehemiah : An expositional commentary (47). Grand Rapids, Mich.: BakerBooks.

[2] CATT, Michael. Vivendo Corajosamente. São Paulo: Imprensa da Fé, 2012, p. 122.

[3] Fleming, J. L. (2005; 2005). Rebuilding the Wall (Ne 3.1–32). James L. Fleming.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Mãos à obra!

church work dayQuando se trata da obra do Senhor, não há lugar para espectadores, conselheiros ou críticos. Mas há sempre espaço para os trabalhadores.[1] Na época de Neemias, o povo trabalhou com disposição, zelo e coragem. Como resultado, os muros foram restaurados em 52 dias (6.15). O que parecia impossível tornou-se realidade.

Os muros separam as pessoas. Essa é a razão pela qual eles são construídos. A Grande Muralha da China foi construída para impedir a entrada de tribos saqueadoras. Em contraste, o Muro de Berlim na Alemanha mantinha as pessoas presas. No entanto, a reconstrução dos muros de Jerusalém serviu para unir as pessoas. Além de oferecer proteção, esse muro foi uma demonstração do trabalho em equipe. Todos estavam juntos com seus dons e talentos (Ne 3) . Estavam unidos para realizar muito mais do que poderia ser feito individualmente.

Deve ser assim na igreja hoje. Nossos dons e talentos são presentes de Deus e devem ser utilizados para a edificação do Seu reino. Trabalhamos melhor quando trabalhamos juntos.

Em uma escala de 1 a 10, que nota você dá para o seu envolvimento na vida e ministério de sua igreja? O que impede você de se envolver ainda mais na vida e ministério de sua igreja?


[1] Wiersbe, W. W. (1996). Be determined (35). Wheaton, Ill.: Victor Books.

sábado, 12 de janeiro de 2013

a boa mão de Deus

prayer-pic-11 “E o rei mas deu, porque a boa mão do meu Deus era comigo” (Ne 2.8).

O capítulo primeiro do livro de Neemias começa com Hanani e alguns homens relatando o estado da cidade de Jerusalém. Os muros estavam destruídos, as portas queimadas e o povo em grande miséria (Ne 1.3). A reação inicial de Neemias foi lamentar e chorar por alguns dias. Ele não negou a angústia em seu coração. No entanto, ao mesmo tempo, Neemias sabia que somente Deus poderia reverter o quadro de desolação. Sua oração no capítulo um pode ser dividida em três partes. Vamos examiná-la.

Primeiro, Neemias orou de acordo com o caráter de Deus (1.5). Ele é o Deus grande e terrível do céu, que mantém a aliança. Todas as orações dirigidas ao Senhor devem iniciar no nível divino. O Senhor é o único que pode responder às orações e necessidades do Seu povo. Neemias não culpou a Deus, como alguns poderiam ter feito, ao contrário, ele apelou para a Sua fidelidade e natureza.

Neemias podia orar com convicção e confiança ao Senhor, porque tinha um relacionamento íntimo com Ele. A oração é de natureza pessoal.

Em seguida, Neemias orou pelo povo de Deus (1.6-10). Depois de se concentrar em Deus, Neemias se volta para as pessoas. Ele intercede diante do Senhor e confessa os pecados do povo. Eles haviam se desviado do Senhor e quebrado a aliança. O povo não manteve sua parte do pacto da lei dada a Moisés. Eles não obedeceram e ainda deram as costas para o Senhor. Embora Israel tenha quebrado a aliança, o Senhor manteve-se fiel.

Terceiro, Neemias fez sua petição conhecida diante de Deus (1.11). Neemias era copeiro do rei. Ele estava triste e o rei Artaxerxes percebeu e perguntou o que havia conhecido. Em seguida, ele declarou o estado de Jerusalém e seu desejo de ajudar na reconstrução dos muros da cidade. No entanto, é maravilhoso notar que, enquanto respondia ao rei, Neemias suplicava a Deus: “Disse-me o rei: Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus...” (Ne 2.4). Deus graciosamente moveu o coração do rei e assim, Neemias recebeu autorização para ir a Jerusalém e reconstruir as fortificações.

Ao longo do livro, encontramos Neemias orando nada menos do que 11 vezes em 13 capítulos (1.5-11; 2.4, 4.4, 9; 5.19; 6.9, 14; 13.14, 22, 29, 31). Muitas delas são orações frases, como em 2.4, mas refletem o fato de que em toda e qualquer situação, Neemias buscava a ajuda Deus.

Em resumo, Neemias orou de acordo com o caráter de Deus. Neemias orou pelo povo de Deus e fez sua petição conhecida diante de Deus.

Neemias não sabia apenas como e a quem orar, mas ele sabia também, dar toda a glória e honra a Deus e ser totalmente dependente dele. Não foi a eloquência de Neemias ou o seu carisma que resultou na reconstrução dos muros. Pelo contrário, foi porque a “boa mão de Deus” estava sobre ele (Ne 2.8). Que a boa mão do Senhor esteja sobre sua vida também.

O Poder das Palavras

cover-mouth“ Ensinai-me, e eu me calarei; dai-me a entender em que tenho errado. Oh! Como são persuasivas as palavras retas! Mas que é o que repreende a vossa repreensão? Acaso, pensais em reprovar as minhas palavras, ditas por um desesperado ao vento? Até sobre o órfão lançaríeis sorte e especularíeis com o vosso amigo?” (Jó 6.24–27).

Dizem que existe uma víbora chamada “dois passos”. Ao morder uma pessoa, ela dá dois passos e morre. Seu veneno paralisa rapidamente o seu sistema nervoso que para o coração. Mas, existe algo tão perigoso e mortal quanto à serpente de dois passos. As palavras têm o potencial de matar relacionamentos, paralisar o amor, envenenar a mente, destruir a fé, manchar a pureza e desfigurar a reputação.

Jó reconheceu a capacidade destruidoras das palavras quando ele exclamou: “Oh! Como são persuasivas as palavras retas!” Depois do ataque de Elifaz, o temanita (Jó 4.1-5.27), ele foi levado a frustração. Em vez de ajudar, seu companheiro bem-intencionado só serviu para minar seu amigo com suas palavras (v. 27).

Quando nossas palavras são corretas, elas podem ser uma força poderosa para o bem. Mas quando são erradas, elas funcionam como um veneno mortal. Em vez de serem úteis, tornam-se destrutivas. Ao invés de edificar nossos amigos, elas podem derrubá-los.

Tenha cuidado ao falar com os outros. Considere suas palavras antes de dizê-las. Especialmente em tempos de crise, a palavra certa pode trazer cura e encorajamento, enquanto a palavra errada pode destruir seus relacionamentos. Seja sensível ao Espírito de Deus. Busque a Sua orientação antes de se expressar. Além disso, peça a Deus para colocar um guarda em sua boca para impedi-lo de dizer palavras erradas (Sl 141.3).

Vale a pena servir a Deus?

protect “Disse o SENHOR a Moisés: ... Deixa ir o meu povo, para que me sirva” (Êx 8.20).

Em muitíssimos aspectos os justos e injustos parecem ser tratados da mesma forma na vida. Deus “... Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5.45).

No entanto, antes que o justo comece a sentir pena de si mesmo, não devemos esquecer que um dia de separação está chegando quando o pastor vai dividir as ovelhas dos cabritos (Mt 25.31-33 ). O sol não vai brilhar para sempre sobre os injustos.

Mas se olharmos mais de perto, mesmo nesta vida, Deus coloca uma divisão entre seu povo e os do mundo. Satanás reclamou que Deus havia feito uma cobertura em torno de Jó. Salomão disse que o Senhor “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade, guarda as veredas do juízo  e conserva o caminho dos seus santos” (Pv 2.7-8).

Um bom exemplo da proteção do Senhor para o Seu povo são as pragas do Egito. Depois de sua morte, surgiu um rei sobre o Egito que não conhecia José. Os israelitas se tornaram escravos com capatazes postos sobre eles para os afligirem. Moisés foi chamado por Deus para tirar os judeus desta terra de escravidão e levá-los para a terra prometida. Mas quando Moisés e Arão confrontaram o rei egípcio sobre deixar o povo de Deus ir, o faraó só aumentou a carga sobre os judeus. O governante endureceu o seu coração e, então, Deus enviou uma série de pragas para mostrar o Seu poder.

Primeiro, o fornecimento de água em sangue. Em seguida, sapos cobriram a terra. Depois, foi a praga de piolhos ou mosquitos. Então, o Senhor disse a Moisés: “Levanta-te pela manhã cedo e apresenta-te a Faraó...” ( Êx 8.20 ). O homem de Deus advertiu o rei egípcio que se ele não deixasse o povo de Deus ir, a terra seria tomada por um enxame de moscas.

Estas não eram moscas comuns, mas mutucas. Elas são descritas pelo historiador Philo e outros viajantes como um flagelo muito grave. Mais numerosas e irritantes do que as moscas domésticas, essas moscas varejeiras se prendem ao corpo humano, especialmente em torno das bordas das pálpebras, onde sugam o sangue da vítima. Elas tomariam as casas dos egípcios causando dor e angústia.

Mas aqui, pela primeira vez uma promessa adicional é feita. Deus disse que separou a terra de Gósen, onde o seu povo Israel habitou, e absolutamente nenhum enxame de moscas iria entrar lá. Na verdade, essa divisão significa redenção. Deus iria redimir Israel e protegê-los do enxame devastador.

A Bíblia indica claramente o propósito desta divisão era para que “... Saibas que eu sou o SENHOR no meio desta terra” (Êx 8.22). Este não era um truque de magia egípcia, era a ação direta de Deus nos assuntos humanos. Jeová fez uma praga cair sobre os injustos e ao mesmo tempo paz sobre os justos.

Ainda hoje o Senhor está separando um povo para Si. O crente é uma testemunha ao mundo de que Jeová é Deus e está no controle absoluto do universo. O povo de Deus é um grupo distinto e abençoado, no mundo, mas não do mundo. Vamos louvá-Lo hoje, por Sua graça em nosso favor.

“Oh! Cristo é nosso abrigo no temporal,

Na tentação, em todo o mal!

Sim, Cristo é nosso abrigo

No temporal, refúgio na tribulação!”

J. G. Rocha. “Abrigo no Temporal” (Hinário Novo Cântico, nº 137).

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

o poder do silêncio

abraco “Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo…Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande” (Jó 2.11 e 13).

Quando os três amigos de Jó chegaram, perceberam que ele estava em profunda tristeza. Mas ao invés de imediatamente oferecer suas condolências, sentaram-se com ele no chão por uma semana inteira sem dizer uma palavra. Eles contiveram o que deve ter sido um forte desejo de oferecer conselhos e sugestões, mas, optaram por manifestar sua simpatia pelo silêncio.

Diante da dor, às vezes, as palavras são um obstáculo. Muitas vezes recorremos às palavras porque ficamos desconfortáveis com o silêncio e não porque temos algo a dizer. Consequentemente, ao tentar consolar um amigo, muitas vezes, utilizamos apenas clichês vazios. As pessoas que têm suportado profunda angústia, no entanto, atestam que é a presença silenciosa de um amigo que traz o mais profundo conforto.

A melhor maneira de ajudar as pessoas que estão sofrendo é estando ao lado delas, falando pouco ou nada, e deixando-os saber que você realmente se importa. Como disse Warren Wiersbe: “Não tente explicar tudo; explicações nunca curam um coração partido”.

Não tenha pressa em falar com aqueles que estão enfrentando o luto. Um abraço pode trazer mais conforto do que cem palavras. Em seguida, peça ao Espírito de Deus para tornar claro ao seu coração o momento certo para usar as palavras. Enquanto isso, deixe o seu conforto ser expresso no silêncio e na oração, em vez de palavras.

Menos conversa, muitas vezes, significa mais conforto.