terça-feira, 8 de janeiro de 2013

o poder do silêncio

abraco “Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo…Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande” (Jó 2.11 e 13).

Quando os três amigos de Jó chegaram, perceberam que ele estava em profunda tristeza. Mas ao invés de imediatamente oferecer suas condolências, sentaram-se com ele no chão por uma semana inteira sem dizer uma palavra. Eles contiveram o que deve ter sido um forte desejo de oferecer conselhos e sugestões, mas, optaram por manifestar sua simpatia pelo silêncio.

Diante da dor, às vezes, as palavras são um obstáculo. Muitas vezes recorremos às palavras porque ficamos desconfortáveis com o silêncio e não porque temos algo a dizer. Consequentemente, ao tentar consolar um amigo, muitas vezes, utilizamos apenas clichês vazios. As pessoas que têm suportado profunda angústia, no entanto, atestam que é a presença silenciosa de um amigo que traz o mais profundo conforto.

A melhor maneira de ajudar as pessoas que estão sofrendo é estando ao lado delas, falando pouco ou nada, e deixando-os saber que você realmente se importa. Como disse Warren Wiersbe: “Não tente explicar tudo; explicações nunca curam um coração partido”.

Não tenha pressa em falar com aqueles que estão enfrentando o luto. Um abraço pode trazer mais conforto do que cem palavras. Em seguida, peça ao Espírito de Deus para tornar claro ao seu coração o momento certo para usar as palavras. Enquanto isso, deixe o seu conforto ser expresso no silêncio e na oração, em vez de palavras.

Menos conversa, muitas vezes, significa mais conforto.

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