quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Qual o valor da oração para você? por Jocarli Junior


John Henry Jowett tinha um lugar especial para orar. No caso desse príncipe dos pregadores, era uma sala no andar superior de sua casa. No local, havia duas cadeiras, uma delas estava sempre vazia. Sobre a mesa, não havia nada a não ser uma Bíblia. Jowett se sentava numa das cadeiras, lia a Palavra e conversava com o Senhor. Diz-se que ele passava horas com o Mestre em profunda e doce comunhão.
Charles Haddon Spurgeon atribuía a enorme bênção de Deus sobre seu ministério em Londres à fidelidade dos membros de sua igreja em orar por ele. Conta-se muito uma história de que cinco estudantes universitários vieram ouvir Spurgeon pregar no Tabernáculo Metropolitano. Enquanto esperavam que as portas se abrissem, foram saudados por um senhor que se ofereceu para lhes mostrar as instalações. “Vocês gostariam de conhecer nosso sistema de aquecimento?”, perguntou. É claro que os jovens não estavam interessados nisso, principalmente porque era dia quente de julho na Inglaterra. Ainda assim, eles o seguiram, descendo a escada até chegarem a uma porta. Abrindo-a, o homem disse: “Este é o nosso sistema de aquecimento”. Os estudantes surpresos viram cerca de setecentas pessoas ajoelhadas em oração, intercedendo pelo culto que estava prestes a come­çar no andar de cima e por seu amado pastor. Fechando a porta com cuidado, o homem se apresentou aos universitários. Era o próprio Spurgeon.
Um adorador da Igreja Livre a oeste de Edimburgo, aproximou-se de Alexander Whyte depois de uma mensagem e declarou:
- Dr. Whyte, o senhor pregou hoje como se tivesse acabado de sair da própria sala do trono do Todo-poderoso - ao que Whyte respondeu:
- Para dizer a verdade, saí.

            Os maiores e mais conhecidos pregadores da história foram homens de oração. João Crisóstomo, Agostinho, Martinho Lutero, João Calvino, João Knox, Richard Baxter, Jonathan Edwards e muitos outros. Charles Simeon, um reavivalista inglês, investia quatro horas por dia a Deus em oração. John Wesley devotava duas horas por dia em oração. John Fletcher, um clérigo e escritor inglês, marcava as paredes do seu quarto com o hálito das suas orações. Algumas vezes, ele passava a noite toda em oração. Lutero dizia, “seu eu fracassar em investir duas horas em oração cada manhã, o diabo terá vitória durante o dia”. David Brainerd dizia: “Eu amo estar só em minha cabana, onde eu posso gastar muito tempo em oração.”
            Se os gigantes da história da Igreja nos fazem parecer anões, talvez isso não seja porque eles fossem mais educados, mais devotos ou mais fieis do que muitos, mas porque eles eram homens de oração, possuídos pelo Espírito de graça e de súplica. Eles eram Daniéis no templo de Deus.[1]

Que tal tornar-se hoje, um grande intercessor?


[1] ARMSTRONG, John, O Ministério Pastoral segundo a Bíblia, Editora Cultura Cristã, São Paulo, 2007, p. 73.

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