terça-feira, 26 de março de 2013

Deus não tolera a imoralidade sexual

Child_Molestation_copyMuitos em nossa cultura estão constantemente tentando nos tornar mais tolerantes e, portanto, menos inclinados a reagir veementemente contra a imoralidade sexual. (Extraído e adaptado do livro: “Fascinado pela glória de Deus, o legado de Jonathan Edwards”. [Mark R. Talbot], Editora Cultura Cristã, p. 213).

Uma de suas estratégias principais envolve redefinir suas diversas formas de imoralidade sexual e de perversidade moral, em maneiras que tornem esses atos e práticas menos propensos a despertar aversão emocional. Por exemplo, alguns segmentos da comunidade homossexual estão trabalhando intensamente para eliminar o estigma da molestação sexual de meninos pré e pós-púberes por adultos homossexuais. Em 1998, um artigo apareceu no prestigioso Psychological Bulletin, da American Psycological Association, alegando que as provas científicas não apoiam a crença comum de que tais encontros sexuais invariavelmente fazem mal aos meninos envolvidos. Por conseguinte, concluiu, é inapropriado rotular todos esses encontros como “abuso sexual”. Encontros voluntários “com reação positiva” devem ser apenas identificados como “o sexo entre adultos e crianças”.

Será que permitimos que a cultura que nos rodeia “nos esprema no seu próprio molde” em vez de permitir que Deus nos transforme “pela renovação da [nossa] mente”? (Rm 12.2)? Em Jeremias, Deus condena aqueles que não sabem como corar de vergonha (veja 8.2). Paulo declara que “o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha” (Ef 5.12). Emoções negativas fortes são importantes indicadores de quem somos e a quem pertencemos. Dizer-se cristão e ainda não sentir aversão emocional quando padrões morais cristãos são violados, é, no melhor, exibir uma espécie de esquizofrenia mental entre a nossa mente e o nosso coração.

É parte de nossa tarefa, como povo santo de Deus, manifestar sua santidade por meio de nossas emoções. A perversão moral avança em nossa cultura quando não somos movidos a condenar as formas menos chocantes de imoralidade sexual. Talvez, o melhor para a situação moral do nosso tempo seria se muitos de nós pudéssemos dizer: “Nunca me assentei na roda dos que se alegram, nem me regozijei; oprimido por tua mão, eu me assentei solitário, pois já estou de posse das tuas ameaças” (Jr 15.17).

Alex D. Montoya estava certo quando escreveu: “O que toleramos hoje, nossos filhos praticarão amanhã”.[1] A igreja não pode tolerar a imoralidade sexual de qualquer forma. Para a igreja de Corinto, que tolerava um homem acusado de incesto, Paulo escreveu: “Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento...” (1Co 5.6-7). Se Deus é absolutamente intolerante com a imoralidade sexual, a igreja também deve ser! Aliás, se a igreja não for pura, o que vai proclamar ao mundo?


[1] Alex D. Montoya, Homosexuality and the Church, p. 169

0 comentários:

Postar um comentário