por Rev. Jocarli A. G. Junior
O grito de guerra do s reformadores foi a frase latina, sola scriptura, “somente as Escrituras”. Ou seja, Deus revelou nas Escrituras tudo o que Ele desejou que soubéssemos e fizéssemos. Assim, a Bíblia não precisa de acréscimo dos papas ou concílios. Esta doutrina é chamada de Suficiência das Escrituras, o que significa que a Bíblia contém tudo o que precisamos para conhecer a Deus e viver uma vida piedosa.
Em 2Timóteo 3.15, 17, Paulo diz que a Escritura “é capaz de nos tornar sábios para a salvação”, e nos habilitar para “toda boa obra”. Em outras palavras, o conhecimento de Deus e de como fazer o que Ele deseja é encontrado na Bíblia. As respostas que buscamos a respeito de Deus, a ética e a vida estão na Bíblia. Então, a Bíblia não pode ser adicionada ou melhorada por gurus, experiências místicas, iluminação pseudo-espiritual, psicologia pop ou até mesmo declarações de supostas visões diretas do Espírito Santo.
Essa doutrina nos proíbe de acrescentar ou retirar “Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela...” (Dt 4.2). Isso não significa, no entanto, limitar Deus de escrever mais Escritura se Ele assim escolher. Mas o propósito da Escritura de revelar o plano de Deus da redenção está completo porque os eventos centrais desse plano da morte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus ocorreram e foram registrados (Hb 1.1-3).
Esta doutrina não significa que a Bíblia seja exaustiva. Deus não revelou tudo o que sabe ou tudo o que gostaríamos saber. Mas quando a Bíblia não trata de algumas questões da vida moderna, ela nos guia por princípios gerais.
Esta doutrina é muito necessária hoje para combater as numerosas autoridades falsas que concorrem com a Palavra de Deus. Isto pode ser tão verdadeiro dentro das igrejas como fora. Talvez a questão mais pertinente e difícil, que devemos ponderar seja: até que ponto as tradições da igreja ou nossas preferências pessoais, ao invés da Palavra de Deus, determinam nossas decisões?
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